CIÊNCIA EM VERSO
É um prazer muito grande submeter esse material nesse momento e, principalmente, neste formato. Quando me ocupei das páginas que navegarão, não previ essa possibilidade de publicação de forma alguma, ainda mais dentro do âmbito de um projeto que torna uma característica um tanto difícil desta série, o uso de termos específicos, um atrativo frente à hipertextualidade e à vastidão da rede.
A série de poemas a que me refiro, logo abaixo, versa sobre a condição humana (por mais vago que o tema possa ser), com o uso de imagens e termos cunhados no âmbito da ciência. Bebo claro em fontes como Augusto dos Anjos e dispensei cuidado com a forma. Sempre me pareceu um desafio interessante impor conteúdo a um formato definido e o tema pareceu propício ao exercício.
Não considero os textos inteligíveis numa primeira leitura e não foi para isso que os fiz. Parece-me perfeita a oportunidade de abrir essas janelas no texto para que o leitor tenha acesso, de acordo com sua vontade, e possa obter mais informações e perspectivas, já que o link neste contexto não tem finalidade meramente explicativa, mas, também, ilustrativa e provocadora. Fazendo uso de termos científicos, pode-se ilustrar sensações e situações de maneira nova, mas essa especificidade dos termos também os torna de difícil compreensão e domínio. Este formato torna estes termos acessíveis, de certa maneira, aos leitores em geral.
ÉRICK MARIANO VELOZO
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Eis os poemas:
UM DOCE PERFUME
DA MEMÓRIA E DOS FANTASMAS
DO CAOS AO EQUILÍBRIO
DUALIDADE OU ONDA E PARTÍCULA
APENAS FENÔMENOS
DA MEMÓRIA E DOS FANTASMAS
DO CAOS AO EQUILÍBRIO
DUALIDADE OU ONDA E PARTÍCULA
APENAS FENÔMENOS